<font color=994000>Notas biográficas de um combatente</font>
Vasco Gonçalves nasceu na cidade de Lisboa no terceiro dia do mês de Maio de 1921.
Aluno do Liceu Camões e posteriormente da Faculdade de Ciências de Lisboa, o jovem alfacinha dá largas ao seu interesse por matérias ligadas à Engenharia, licenciatura que cursou com destaque na Academia Militar, instituição para onde entrou em 1942 e na qual chegou a leccionar.
A par e passo com o percurso de engenheiro, Vasco Gonçalves empreendeu uma carreira militar que revelava carácter e inteligência , sendo promovido a tenente em 1946, a capitão em 1954, a major em 1963 e a tenente-coronel em 1967.
No final dos anos 50 cumpriu serviço nas antigas colónias ultramarinas da Índia, cenário que se voltaria a repetir, por exemplo, em Angola, no início da década de 70.
A Guerra Civil em Espanha, o início da Segunda Grande Guerra Mundial e o agravamento das condições de vida do povo e da repressão fascista aguçam-lhe o sentido de justiça.
Animado pelos ideais revolucionários, estudioso abnegado da teoria marxista, Vasco Gonçalves estabelece ligações com a oposição à ditadura salazarista, percurso consequente, combativo e de resistência que conservou intacto até ao dia da sua morte.
Quando os capitães começaram a conspirar contra o fascismo, Vasco Gonçalves já era um dos mais entusiastas do grupo, sendo-lhe concensualmente atribuído um papel de grande relevo e destaque no amadurecimento das ideias centrais, filosofia e redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Quando é levada a cabo a sublevação armada na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974, Vasco Gonçalves era mesmo o militar de mais alta patente dentro do MFA.
Membro da Junta de Salvação Nacional e do Conselho da Revolução após o 25 de Abril, Vasco Gonçalves chefiou os executivos do II, III, IV e V Governos Provisórios.
As causas, valores e convicções que o fizeram abraçar a Revolução foram os mesmos que, nos últimos 30 anos, o mantiveram ligado à vida, aos interesses populares, em defesa dos trabalhadores, da democracia e da solidariedade internacionalista.
Aluno do Liceu Camões e posteriormente da Faculdade de Ciências de Lisboa, o jovem alfacinha dá largas ao seu interesse por matérias ligadas à Engenharia, licenciatura que cursou com destaque na Academia Militar, instituição para onde entrou em 1942 e na qual chegou a leccionar.
A par e passo com o percurso de engenheiro, Vasco Gonçalves empreendeu uma carreira militar que revelava carácter e inteligência , sendo promovido a tenente em 1946, a capitão em 1954, a major em 1963 e a tenente-coronel em 1967.
No final dos anos 50 cumpriu serviço nas antigas colónias ultramarinas da Índia, cenário que se voltaria a repetir, por exemplo, em Angola, no início da década de 70.
A Guerra Civil em Espanha, o início da Segunda Grande Guerra Mundial e o agravamento das condições de vida do povo e da repressão fascista aguçam-lhe o sentido de justiça.
Animado pelos ideais revolucionários, estudioso abnegado da teoria marxista, Vasco Gonçalves estabelece ligações com a oposição à ditadura salazarista, percurso consequente, combativo e de resistência que conservou intacto até ao dia da sua morte.
Quando os capitães começaram a conspirar contra o fascismo, Vasco Gonçalves já era um dos mais entusiastas do grupo, sendo-lhe concensualmente atribuído um papel de grande relevo e destaque no amadurecimento das ideias centrais, filosofia e redacção do Programa do Movimento das Forças Armadas. Quando é levada a cabo a sublevação armada na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974, Vasco Gonçalves era mesmo o militar de mais alta patente dentro do MFA.
Membro da Junta de Salvação Nacional e do Conselho da Revolução após o 25 de Abril, Vasco Gonçalves chefiou os executivos do II, III, IV e V Governos Provisórios.
As causas, valores e convicções que o fizeram abraçar a Revolução foram os mesmos que, nos últimos 30 anos, o mantiveram ligado à vida, aos interesses populares, em defesa dos trabalhadores, da democracia e da solidariedade internacionalista.